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Autismo e Oxigenoterapia Hiperbárica

Autismo e Oxigenoterapia Hiperbárica, qual a relação? A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) baseia-se na administração de oxigénio puro a uma pressão superior à pressão atmosférica. Este procedimento permite, assim, aumentar os níveis de oxigénio no sangue e nos tecidos, promovendo uma melhor oxigenação celular. Está formalmente indicada para diversas patologias, nomeadamente para a cicatrização de feridas, complicações infecciosas e algumas situações de emergência médica.

Para além disso, a oxigenoterapia hiperbárica tem vindo a revelar-se útil no tratamento de várias patologias do foro neurológico, tanto em adultos como em crianças.

Perturbação do Espetro do Autismo (PEA)

A Perturbação do Espectro do Autismo é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por dificuldades na comunicação verbal e não verbal, bem como nas interacções sociais. Além disso, é comum que as pessoas com PEA apresentem comportamentos desafiantes, como agressividade, acessos de raiva, irritabilidade, hiperactividade, desatenção, impulsividade e, em alguns casos, comportamentos de automutilação.

Tendo em conta o aumento da prevalência do autismo, é cada vez maior a procura por terapias que se baseiem em evidência científica e que contribuam para atenuar os sintomas e melhorar o bem-estar geral dos doentes.

Benefícios da Oxigenoterapia Hiperbárica

Vários investigadores têm estudado a oxigenoterapia hiperbárica como uma abordagem terapêutica complementar no tratamento da PEA, devido aos diversos efeitos benéficos que têm observado ao longo dos tratamentos, nomeadamente:

  • Elevação da pressão arterial parcial de oxigénio;
  • Melhoria da oxigenação do cérebro;
  • Efeitos anti-inflamatórios;
  • Redução de citocinas inflamatórias no sistema nervoso central;
  • Melhoria da função mitocondrial;
  • Regulação da produção de enzimas antioxidantes.

Vários estudos observaram uma melhoria clínica em crianças com PEA a partir dos dois anos de idade. Pais, cuidadores e profissionais de saúde relatam frequentemente estas melhorias, o que reforça a relevância desta terapêutica.

Importa sublinhar que a oxigenoterapia hiperbárica é considerada segura e bem tolerada, apresentando poucos efeitos adversos. Os mais comuns são o barotrauma (que pode afectar a membrana timpânica) e a claustrofobia. Ainda assim, todas as crianças são previamente avaliadas em consulta médica, de forma a assegurar que a indicação terapêutica é a mais adequada e personalizada a cada situação.

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Se tem interesse em saber mais sobre a oxigenoterapia hiperbárica e a sua possível aplicação no contexto do autismo, não hesite em marcar uma consulta com os nossos especialistas. Estamos disponíveis para esclarecer todas as suas dúvidas e orientá-lo na melhor abordagem para o seu caso.